Criado em 2020 na pandemia, com objetivo de ajudar os pequenos negócios, o programa de crédito está sob análise do Senado
12/04/2021
O projeto de lei n 5.575/2020, que torna permanente o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), criado no início da pandemia em 2020, com objetivo de ajudar pequenas e microempresas atingidas pela crise do Coronavírus.
O programa já passou por três rodadas de empréstimo desde que foi criado. Totalizando R$ 32,8 bilhões. A ideia de tornar o Pronampe permanente é evitar que a cada criação ou nova etapa a proposta tenha de passar pela aprovação do congresso, torando sua adoção mais lenta e burocrática.
Os pequenos negócios com dívidas em atraso estão sentindo mais duramente os impactos da pandemia do Coronavírus que empresas de igual porte sem dívidas ou compromissos em dia. De acordo com o levantamento, 92% das empresas com dívidas em atraso tiveram perda de faturamento, número que cai para 73% dentre as empresas com os compromissos em dia.
Os reflexos negativos da pandemia estão estampados nos dados sobre a contratação de funcionários, que em fevereiro, o número era de 17% de empresas com compromissos em dia contrataram um funcionário, número que cai para 9% nas empresas endividadas.
Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, dívidas em atraso são um fator que desestimula o empreendedor a procurar crédito. O número de empresas que recorreram ao empréstimo, caiu de 68% das não endividadas, para 60% dentre as com dívidas em atraso.
As dívidas também contribuem para a recusa dos bancos em conceder crédito para esses clientes. 58% dos donos de pequenos negócios com contas em dia obtiveram empréstimo, enquanto 25% de empreendedores com dívida em atraso foram bem-sucedidos nos pedidos de empréstimo aos bancos.
Fonte: contadores.cnt.br
Porém, as cobranças dos débitos continuarão sendo emitidas
Governo de SC mantém alíquota zero do ICMS para agrotóxicos até o fim do ano! As informações são do portal NSC Total:
Essa medida possibilita que empresas em dívida com o Fisco estadual possam refinanciar eventuais débitos fiscais gerados durante a pandemia